sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Bairro Boa Vista em estado de alerta

Os moradores do bairro Boa Vista, principalmente os que moram próximos a fábrica Tupy, passaram hoje, 4 de setembro, por momentos de pânico. Os moradores foram aconselhados a não sairem de suas residências. O alerta teve início devido um vazamento ocorrido na indústria. Alunos da Sociesc também tiveram as aulas interrompidas e funcionários da fábrica foram retirados do local. Os bombeiros evacuaram uma área de 1 quilômetro.

Por Jaqueline de Mello

sexta-feira, 31 de julho de 2009

1ª Jornada Estudantil de técnico em administração começa dia 12 para alunos da Escola Santa Catarina, em SFS

Alunos da Escola Estadual Santa Catarina, de São Francisco do Sul, uqe fazem o Curso Técnico em Administração Comercial vão participar da 1ª Jornada Estudantil da área no município. A jornada acontece nos dias 12, 13 e 14 de agosto. Todas as palestras acontecem à noite das 19h às 22h30min. A abertura oficial do evento está marcada para quarta (12) às 19 horas no na sede da escola, localizada à Rua Barão do Rio Branco, 794, centro de São Francisco do Sul.

O objetivo da primeira Jornada Estudantil em Administração Comercial é apresentar e preparar os alunos através de palestras e Workshops, para desenvolver os principais conceitos da administração comercial atual, suas diversas áreas de atuação nas empresas (mercados, lojas, supermercados, postos), as modernas teorias administrativas e a evolução histórica, bem como o importante papel do administrador e empreendedor atual.

O curso Técnico em Administração Escolar já existe há quatro anos na Escola Estadual Santa Catarina e este ano a primeira turma receberá o diploma. O curso segue o mesmo modelo do magistério ou técnico em contabilidade. Podem freqüentar as aulas estudantes que tenham concluído o ensino fundamental. Nas quatro turmas do 1º ao 4º ano do curso estão matriculados aproximadamente 100 alunos.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

UFSC na Curva do Arroz

Em reunião na SDR - Joinville ficou decidido que a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) vai ser construída na Curva do Arroz. Agora começam as tratativas entre o Governo Estadual e o Posto Sinuelo a respeito da indenização que o posto vai receber para vender o terreno à UFSC.

Por Tatiana de Souza

sábado, 18 de julho de 2009

Quem decide:Maldade ou bondade?

Morre um “astro” e tudo se sabe sobre ele, tentam desvendar a causa de sua morte, seu corpo não mais o pertence, agora é "propriedade" dos legistas, do governo americano, dos fãs, dos jornalistas, de todos, menos dele mesmo. Seu enterro parece nunca acontecer. Quando vivo, criaram-se boatos sobre sua vida. O homem negro que não queria ser negro, o homem negro que ficara branco e fora chamado de alienígena pela imprensa, o homem negro-branco que foi taxado como irresponsável, por segurar o filho, de poucos meses sobre a sacada de um prédio. O astro da música pop que gostava de "criancinhas" e fora acusado de pedofilia. O garoto prodígio que liderava os Jackson Five, cresceu e se tornou o maior artista da música pop. O garoto que trabalhava como adulto quando criança e que agia como criança quando adulto, diz a mídia. A morte chega e ao invés de dizer adeus ao astro pop, prolongam sua morte-vida. Sim, porque apesar de morto, há doze dias, falam mesmo, sobre sua vida. O remorso vem a tona. A imprensa sente-se culpada por tê-lo levado as alturas e o derrubado? A imprensa acredita ser a causadora da maioria dos problemas sócio-psiólógicos do astro? Não? Então, qual seria o motivo de uma semana de homenagens a Michael? O garoto que agora, após morto, revelam que os boatos, eram apenas boatos. Michael não era branco porque queria ser branco e chateava-se quando as pessoas o criticavam por estar branco. "Eu tenho uma doença, a doença me deixa assim, fico muito magoado quando as pessoas dizem que não quero ser o que sou"...
Agora, dúvidas sobre seu amor por crianças, ou melhor, sobre a suspeita de pedofilia aparecem. Agora, todos os seus atos que antes eram irresponsáveis ou infantis, são justificados. Afinal, ele não teve um bom pai. Acredito que não teve bons irmãos também. E Deus sabe se ao menos amor materno o garoto tivera. Quem ficará com a herança e quem herdará as dívidas? Quem ficará com as crianças? É, isso é mesmo um problema, um problema solucionado da seguinte forma: as dívidas são pagas com um simples leilão. O leilão de uma luva do Jackson pagaria todas as dívidas do cantor. Então, será que o ídolo pop deixou tantas dívidas assim? “Ele era o melhor pai do mundo”, diz a garota. “Papai eu te amo”. E logo a irmã consola a sobrinha abandonada. Os Jackson disputam a atenção da mídia e o controle das finanças. A compaixão no rosto da irmã do ídolo pop era quase inexistente. Nunca julgue alguém sem ter absoluta certeza, dizem. Mas a típica pose de tia bondosa, que puxa a sobrinha para sua direção na frente de milhões de pessoas, entre elas fotógrafos e jornalistas de várias partes do mundo, é pelo menos duvidosa. Não se pode esquecer que a irmão de Michael também é uma artista.
Perguntas e mais perguntas: quem ficará com a guarda das crianças? Quem herdará a Terra do Nunca? E o corpo de cantor onde foi enterrado? Onde estão seus órgãos. Pobre Michel, injustiçado quando vivo pelos que mais amava e explorado quando morto por essas mesmas pessoas.
Não devemos julgar, não, mas a imprensa julga. Pessoas se tornam boas quando os “cabeças” da mídia acreditam que devem ser boas e se tornam más, quando eles decidem isso também. Criam dúvidas, formam opiniões. Apresentam um Michael anjo, e um Michael zumbi e tudo o que o telespectador, ou qualquer cidadão precisa fazer é escolher. Mostramos os fatos, dizem.
E a fúria da população se volta contra os Jackson. “Maldito seja o pai”. “Pobre Michael, teve uma infância difícil, maltratado pelo pai e irmãos”. Talvez, mas teve uma vida adulta difícil também, explorado pela imprensa. Julgado por suas ações, e tendo a mídia como seu carrasco, ditando o que é certo ou errado. Liberdade para Michael? Chance de explicar suas atitudes? Ele não precisava de oportunidades, ele era público e sendo público, temos o direito sobre sua vida e morte. Contudo se esquecem que antes de ser um ídolo, Michael era apenas um garoto afro americano, preso em um corpo branco por uma doença. E antes de ser um garoto, era humano.

Por Jaqueline de Mello

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Artista joinvilense expõe coleção de acessórios, na SDR - Joinville




“Uma forma de homenagear minha mãe.” É assim que a psicóloga e artesã Ana Gern define a inspiração para criar sua primeira coleção de acessórios. Ana é formada em psicologia, mas quando começou a atuar na profissão viu que não era aquilo que gostava. “Queria fazer o que minha mãe fazia e descobri que queria produzir algo fora do comum,” conta a artesã. Apaixonada pelas cores, por cuidar da natureza e pelo trabalho feito à mão, a artista se voltou para as artes, e concluiu a pós-graduação em Criação e Gestão em Moda pela Universidade do Vale do Itajaí, de Balneário Camboriú.

Ana Gern se inspirou no trabalho artístico da mãe, Cláudia Gern, que era paisagista e ceramista. Cláudia trabalhou durante muitos anos desenvolvendo peças de cerâmica e recriando objetos. A ideia de Ana é reaproveitar material. Suas peças são criadas a partir de estudos desenvolvidos sobre composição e combinação de cores. O artesanato é feito com retalhos e materiais que outras pessoas jogariam fora.

As bolsas, colares, chaveiros, broches, almofadas e xales são construídas com restos de tecidos, cordões, fios de seda, e bordados com botões antigos e pedrarias. Cada objeto leva, em média, meio dia para ficar pronto. E cada peça é única. Não existem outras iguais, pois todo o processo de criação depende da inspiração da artista.

Ana Gern tem 41 anos, é casada, e sempre morou em Joinville. A artista, que atua na área desde 2006 lembra do período em que era criança, e ia com a família visitar as feiras onde os artesanatos eram vendidos. “Lamento a falta de infraestrutura e valorização do artesão diante da sociedade”, afirma Ana.

Denominada “Coleção Jardim do Amor”, o trabalho será exposto a partir das 19 horas, desta segunda-feira (6), na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional – Joinville, localizada na Rua Nove de Março, 817.

Os objetos que estiverem na exposição terão preço, mas não serão vendidos antes da sexta-feira (10), último dia da exposição, na SDR – Joinville. Segundo a artista não há nenhuma outra amostra agenda na cidade.

Depois que terminar a exposição, que é aberta ao público, Ana Gern pretende receber encomendas e trabalhar na pesquisa sobre bordados alemães. A artista apresentou um projeto no final de 2008 para o Governo do Estado custear parte da pesquisa que, depois de pronta, será apresentada para a população, como registro das atividades dos primeiros colonizadores de Joinville e servirá de inspiração para futuras coleções de Ana Gern.





Texto e Foto: Tatiana de Souza

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Teatro na cidade: Um Bonde Chamado Desejo


"Um Bonde Chamado Desejo" é uma cena transposta do texto de Tennesse Willians. Os artistas Jakson Luiz Silva, Hannu Xavier e Marcos Roberto Ferreira incorporam o elenco. Após a apresentação da peça, a professora Samira Sinara e os alunos propõem um batepapo sobre o processo de construção da cena, dos personagens e a interpretação do ator. O evento acontece no anfiteatro do Conservatório Belas Artes de Joinville, no dia 10 de julho. Abertura às 20 horas. Entrada gratuita.
Informações: (47) 3026 1816

Por Jaqueline de Mello

terça-feira, 30 de junho de 2009

Jaque, parabéns..


Crédito da imagem: Luiza Martin / Blog Galáxia Vênus http://galaxiavenus.blogspot.com/search?updated-max=2009-05-08T09%3A21%3A00-07%3A00&max-results=7

Integrante da equipe do Tudojuntoemisturado, jaqueline Mello é a única joinvilense com um livro indicado pelo prêmio Cruz e Souza.


A jovem estudante de jornalismo escreveu "Os Estranhos" quando tinha 17 anos e inscreveu o romance sem ter muita confiança de seria classificada. Agora, Jaque de Mello espera por uma editora para transformar em livro a tão elogiada obra.


Aguardamos anciosos pelo livro e temos certeza que vamos mergulhar pelo primeiro romance escrito pela amiga Jaqueline de Mello.


Jaque, toda a equipe lhe deseja sucesso, e sempre mais suceso.

Confiamos no teu potencial.


Sax e Cia - o som do instrumento de sopro

Sax, trompete e trombone, instrumentos de sopros se unem ao som das cordas e percusão. Na sexta-feira 3 de julho, os alunos do Belas Artes dão um show com seus instrumentos musicais. No comando das notas ficaram os saxofonistas.
O evento tem início às 20h e a entrada é gratuita.
Informações: (47) 3026 1816

Por Jaqueline de Mello

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Presença de padre na Semana da Diversidade causa polêmica na cidade


Foto e texto: Eberson Teodoro


A 1a Semana da Diversidade de Joinville já causou rebuliço na cidade antes mesmo de iniciar, neste último domingo, 21 de junho. Porém, a presença do padre baiano Alfredo Dorea, no dia seguinte, causou ainda mais espanto da parte dos conservadores da cidade e por outro lado, curiosidade dos que pretendem participar dos eventos desta semana.

Justificando a própria afirmação de que "Deus é gay", Alfredo, que também é homossexual, alegou que, se o homem é feito à imagem e semelhança de Deus, Ele será negro para quem for negro, rico para quem for rico e gay para quem for gay.

De 2001 até 2004, Alfredo respondia à cartas dos leitores da revista gay G Magazine, preocupados com a questão "fé e sexualidade". Este foi o mesmo tema debatido por ele no teatro Juarez Machado.


Igrejas se manifestam contra a parada da diversidade


No domingo (28) o povo sai às ruas. De um lado: gays lésbicas e bissexuais lutando por seus direitos e exigindo respeito da sociedade. Do outro lado: grupos evangélicos de algumas igrejas de Joinville protestando contra a parada. "Isso é coisa do diabo", diz uma evangélica.

É difícil acreditar que em pleno século vinte e um, em um país que acredita ter eliminado o preconceito racial e o machismo, ainda se manifeste o preconceito contra a opção sexual de cada ser. Condenam os homosexuais ao pecado mortal, mas será que Deus não condenaria a humanidade por sua sede de violência e desrespeito?

Pregam que todos os seres são iguais, que devemos respeitar todas as religões e povos e por que não há respeito pelos homosexuais?
Alguma coisa muito errada acontece nesse país, alguma coisa extremamente errada acontece com a humanidade.

Por Jaqueline de Mello.